Peter Greenway (escr), 2008, c/ Martin Freeman, Eva Birthstle Nada pior do que querer se mostrar inteligente e criativo.

Akira Kurosawa (escr), 1948, Japão c/ Takashi Shimura (doutor, o anjo), Toshiro Mifune, Reisaburô Yamamoto. Há males que são incuráveis, e todavia sempre vale a tentativa.

Michel Ocelot (escr), 2011, França A magia do amor, a magia da vida, a magia do bem - elas existem.

Stanley Kubrick (rot), 1957, EUA Rot.: Calder Willingham e Jim Thompson C/ Kirk Douglas, Ralph Meeker. O homem poder em um instante ir da pior baixeza à mais bela humanidade.

Stanley Kubrick (rot), 1987, EUA Romance: Gustav Hasford (rot) Rot: Michael Herr c/ Matthew Modine, Adam Baldwin, L.Lee Ermey (sgto). Vietnam, uma guerra em que o Império foi derrotado por uma nação.

Stanley Kubrick (rot), 1971, EUA Romance: Anthony Burgess c/ Malcon MacDowell, Patrick Magee e Michael Bates. A lógica da violência é infinitamente racional.

Rowan Joffe (escr), 2011, Reino Unido, Romance: Graham Green c/ Nonso Anozie, Philip Davies, Helen Mirren, John Hurt. Em um mundo já tão difícil porque o catolicismo precisa torná-lo ainda mais doloroso e cheio de culpa?

Jerzy Skolimowski (escr), 1970, Reino Unido/Polônia Escr: Jerzy Gruza e Boleslaw Sulik c/ Jane Asher, John Moulder-Brown. Quando perdemos o controle sobre nossos sentimentos o preço pode ser muito grande.

Asghar Farhadi (escr), 2011, Irã c/ Peyman Moaadi, Lelila Hatami, Sareh Bayat (empregada), Shahab. Hosseini (seu marido), Sarina Farhadi (filha). O orgulho masculino é uma remanescência da velha ética da honra. (Urso de Ouro do Festival de Berlim, 2011)

Flavia Castro (escr), 2010, França/Brasil Documentário sobre Celso de Castro, pai da cineasta. O sentimento do fracasso pode ser muito doloroso para um homem.

Jean-Pierre e Luc Dardenne (escr), Bélgica, 2011, c/ Thomas Doré, Marie de France A violência dos homens, e a infinita capacidade de cuidar das mulheres.

Mike Mills (escr), 2010, EUA c/ Ewan McGregor, Christopher Plumer, Mélanie Laurent, Goran Visnjic, Mary Page Keller Serão nossos egos tão grandes que é impossível ser feliz?

René Clair (escr), 1952, França c/ Gérard Philippe, Marine Carol, Gina Lollobrigida, Mafali Vendeuil, Raymond Bussières (garagista) Entre o sonho e a vida, entre o desejo e a realidade nem sempre é preciso escolher.

Arthur Fontes e Dorrit Harazin, 2011, Brasil É esse o Brasil, ou é o Brasil dos vencedores?

Paulo Caldas (escr) e Lírio Ferreira (escr), 1997, c/ Duda Mamberti (Benjamin Abrahão), Luiz Carlos Vasconcelos (Lampião), Aramis Trindade (tenente), Jofgre Soares, Claudio Mamberti (Cel.Libório) O sertão pode ser verde. A catinga pode sugerir sonhos de grandeza. O cinema pode afinal ser uma grande ilusão.

Luis Bunuel (escr), 1962, Espanha C/ Silvia Pinal, Enrique Rabal, Jacqueline Andere E, de repente, não há saída. Ou melhor, para muitos jamais há saída.

Luis Bunuel (escr), 1950, México Escr: Luis Alcoriza C/ Afonso Mejia Há tantos meninos sem esperança!

Luis Bunuel (escr), 1930, França c/ Gaston Modot e Lia Lys. Salvador Dali desentendeu-se com Bunuel e, afinal, não foi co-autor do roteiro. As elites e o poder são ridículas. Ou assim tentamos, de vingança, mostrá-la.

Luis Bunuel (escr), 1929, França Escr: Salvador Dali. C/ Pierre Batcheff e Simone Mareuil. O surrealismo plenamente realizado no cinema. Quando a absoluta falta de sentido tem ritmo e vida.

Clint Eastwood, 1982, EUA Rot: Alex Lasker e Wendel Wellman. C/ Clint Eastwood, Freddie Jones, David Huffman Outros tempos de Clint Eastwood. Uma tolice, mas bem feita.