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SAIBA MAIS

juros e câmbio, para o investimento privado, e aumento do investimento público

Projeto Nacional Contra a Quase-Estagnação:

Luiz Carlos Bresser-Pereira

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The Political Economy of the 20th and 21st Centuries

The Rise and Fall of Neoliberal Rentier Capitalism

Bresser-Pereira

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SAIBA MAIS

Introduzindo uma Nova Teoria Econômica e Economia Política

Novo Desenvolvimentismo

Luiz Carlos Bresser-Pereira

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SAIBA MAIS

Introducing a New Economics and Political Economy

New Developmentalism

Luiz Carlos Bresser-Pereira

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Lançamento da frente parlamentar mista em
defesa da soberania nacional, ex-ministros
Bresser Pereira e Celso Amorim

  • 03-2018-capa-em-busca-de-desenvolvimento-perdido
  • 09-1993-capa-economic-reforms-in-new-democracies
  • 10-1999-capa-reforma-del-estado-para-la-ciudadania
  • 11-1992-capa-a-crise-do-estado
  • 05-2010-capa-globalization-and-competition
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  • 09-1993-capa-reformas-economicas-em-democracias-novas
  • 06-2009-capa-construindo-o-estado-republicano
  • 05-2010-capa-globalixacion-y-competencia
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  • 04-2016-capa-macroeconomia-desenvolvimentista
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  • 2025-capa-projeto-social-duplasombreada
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  • 2006-capa-as-revolucoes-utopicas-dos-anos-60
  • 10-1998-capa-reforma-do-estado-para-a-cidadania
  • 05-2009-capa-globalizacao-e-competicao
  • 05-2009-capa-mondialisation-et-competition
  • 01-2021-capa-new-developmentalism
  • capa-novo-desenvolvimentismo-duplicada-e-sombreada
  • 15-1968-capa-desenvolvimento-e-crise-no-brasil-1930-1967

 

01 2021 capa new developmentalism

 

2025-capa-projeto-social-duplasombreada

 

capa novo desenvolvimentismo duplicada e sombreada

 

01 2021 capa new developmentalism

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     Also in English

    2004 capa democracy and public management reform

     Also in Portuguese, French and Spanish

1984 capa desenvolvimento e crise no brasil 1930 1983

 1996 capa crise economica e reforma do estado no brasil

 1993 capa economic reforms in new democracies

 1996 capa economic crisis state reform in brazil

     Also in Portuguese

Luiz Carlos Bresser-Pereira

Nota no Facebook, 6.4.2017

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Meu amigo, Marcus Ianoni, leu a coluna de Fernando Dantas no O Estado de S.Paulo, “Fratura heterodoxa” (29.3.17), e ficou preocupado com a frase “os ortodoxos não veem uma necessidade tão drástica de redução do salário real numa etapa inicial preparatória à retomada do crescimento, como fica implícito na receita dos novo-desenvolvimentistas".

O Fernando Dantas é um jornalista liberal-ortodoxo competente que aproveitou o debate existente entre os novodesenvolvimentistas e sociodesenvolvimentistas para defender o populismo liberal-ortodoxo.

O novo desenvolvimentismo não é contra o aumento do salário mínimo. Eu já elogiei muitas vezes o presidente Lula por haver, no seu governo, aumentado o salário mínimo em termos reais em 52%. Naquele momento, havia espaço para isso, e ele o aproveitou muito bem.

A discussão é sobre a taxa de câmbio.

Nesse campo os novodesenvolvimentistas têm uma posição muito clara. A taxa de câmbio, deixada livre, tende a ser sobreapreciada no longo prazo, ciclicamente, e, assim, inviabiliza a industrialização e o desenvolvimento. Logo, conclui, ainda que o objetivo seja aumentar os salários (por que lutar pelo desenvolvimento se não for para aumentar os padrões de vida dos trabalhadores?), é necessária uma desvalorização once and for all acompanhada por uma política cambial permanente. Essa desvalorização causará, no curto prazo, uma redução não apenas dos salários reais dos trabalhadores, mas também dos juros, aluguéis e dividendos reais dos rentistas. Não será uma redução “drástica”, como afirma Dantas, mas será uma redução que tornará as empresas industriais competitivas.

Os sociodesenvolvimentistas e os liberal-ortodoxos discordam, e, assim, irmanam-se no populismo cambial. Eles não querem saber de desvalorização cambial. Não aceitam incorrer em custos para crescer.

Os sociodesenvolvimentistas querem conviver com uma taxa de câmbio que inviabiliza a indústria e o desenvolvimento econômico, porque não querem reduzir salários no curto prazo.

Os ortodoxos liberais estão igualmente satisfeitos com uma taxa de câmbio apreciada no longo prazo, porque

¥ não querem reduzir as rendas reais no curto prazo,

¥ não querem reduzir a riqueza real desses mesmos rentistas,

¥ não aceitam a pequena e temporária inflação que decorrerá da depreciação.

A diferença entre os populistas liberal-ortodoxos e os sociodesenvolvimentistas está no fato de que os primeiros também não estão interessados em industrialização, como bem observa Dantas. Logo, podem alegremente condenar o Brasil a ser um exportador de soja, minério de ferro, celulose, suco de laranja e café; jamais contar com indústrias e serviços sofisticados. Não dá certo, como vimos no governo FHC.

Já os sociodesenvolvimentistas, como os novodesenvolvimentistas, entendem que o Brasil precisa se reindustrializar para crescer e distribuir renda, mas querem fazê-lo sem que as empresas industriais sejam competitivas. Em outras palavras, querem um capitalismo sem lucro. Não dá certo, como vimos nos doze anos do governo Lula-Dilma.