BRAZILIAN ECONOMY

  • 2006-capa-as-revolucoes-utopicas-dos-anos-60
  • 08-1984-capa-desenvolvimento-e-crise-no-brasil-1930-1983
  • 06-2009-capa-construindo-o-estado-republicano
  • 07-2004-capa-democracy-and-public-management-reform
  • 10-1999-capa-reforma-del-estado-para-la-ciudadania
  • 05-2010-capa-globalixacion-y-competencia
  • 05-2009-capa-mondialisation-et-competition
  • 01-2021
  • 2014-capa-developmental-macroeconomics-new-developmentalism
  • 09-1993-capa-economic-reforms-in-new-democracies
  • 17-2004-capa-em-busca-do-novo
  • 04-2016-capa-macroeconomia-desenvolvimentista
  • 02-2021-capa-a-construcao-politica-e-economica-do-brasil
  • 05-2010-capa-globalization-and-competition
  • 16-2015-capa-a-teoria-economica-na-obra-de-bresser-pereira-3
  • 13-1988-capa-lucro-acumulacao-e-crise-2a-edicao
  • 01-2021-capa-new-developmentalism
  • 15-1968-capa-desenvolvimento-e-crise-no-brasil-1930-1967
  • 03-2018-capa-em-busca-de-desenvolvimento-perdido
  • 10-1998-capa-reforma-do-estado-para-a-cidadania
  • 12-1982-capa-a-sociedade-estatal-e-a-tecnoburocracia
  • 11-1992-capa-a-crise-do-estado
  • 05-2009-capa-globalizacao-e-competicao
  • 09-1993-capa-reformas-economicas-em-democracias-novas

Populismo Econômico (coletânea)

Luiz Carlos Bresser-Pereira, organizador

São Paulo: Nobel, 1991.

Edited book putting together papers on economic populism. Classical papers by Canitrot, O'Donnell and Alejandro. Among recent papers, see particularly Jeffrey Sachs' paper.


Populismo e ortodoxia econômica se alternam irracionalmente, no Brasil e mais amplamente na América Latina, Os artigos deste livro, escritos por alguns dos mais importantes economistas que têm examinado a crise da América Latina, definem e analisam esse fenômeno. O populismo econômico esteve presente no Brasil mesmo no final dos anos 80, em pleno período autoritário, e foi seguido de um forte ajuste ortodoxo, que desembocou em novo surto populista com a redemocratização. Assim, o clássico "ciclo populista" continua vigente no Brasil, constituindo-se em uma das causas fundamentais da crise econômica brasileira. Não é, entretanto, a única causa, nem necessariamente a principal, como dois dos artigos presentes neste livro assinalam.



O populismo econômico está baseado em um distributivismo ingênuo e na indisciplina fiscal. Acredita que o desenvolvimento econômico e a distribuição de renda são objetivos que podem ser alcançados com relativa facilidade através, de um lado, do aumento dos investimentos e dos gastos sociais do Estado, e, de outro, do aumento dos salários. O resultado é o déficit público, a crise fiscal e a inflação, senão a hiperinflação.



Sumário



Prefácio

1. A experiência populista de redistribuição de renda

Adolfo Canitrot



2. Estado e alianças de classes na Argentina, 1956-1976

Guillermo O’Donnell



3. Planos de estabilização no Cone Sul

Carlos E. Díaz-Alejandro



4. Populismo e política econômica no Brasil

Luiz Carlos Bresser-Pereira



5. Conflito social e políticas populistas na América Latina

Jeffrey D. Sachs



6. O populismo macroeconômico na América Latina

Rudiger Dornbusch e Sebastian Edwards



7. Populismo econômico versus Keynes: a reinterpretação do déficit público na América Latina

Luiz Carlos Bresser-Pereira e Fernando Dall’Acqua



8. Populismo, gastança e redistribuição

Eliana Cardoso e Ann Helwege



9. Origens e desenvolvimento do populismo

Gilmar Masiero



Prefácio



O populismo é um fenômeno político amplamente estudado na América Latina. O populismo econômico, entretanto, só recentemente vem merecendo atenção. Neste livro reúno três artigos "clássicos", que examinaram o populismo econômico originalmente, nos anos 70, e uma série de artigos recentes que examinam a crise econômica da América Latina dos anos 80 a partir da análise das políticas econômicas populistas.

No campo estrito da ciência política, podemos entender o populismo como uma prática e uma ideologia que procura colocar o povo, em vez do indivíduo ou das classes sociais, como o ator fundamental da história. Nesse sentido amplo e ambíguo, o populismo se contrapõe tanto às filosofias políticas jusnaturalistas, que colocam o indivíduo e o contrato social na base da sociedade política, quanto às filosofias políticas históricas e sociais, que colocam os costumes e as classes sociais na base do Estado. O populismo é uma fórmula política "cuja fonte principal de inspiração e termo constante de referência